domingo, 24 de janeiro de 2010

Quantas máscaras já colocamos em cima das esquecidas e ensebadas faces que guardamos em nosso âmago lunático?
Quantas almas já matamos ora pelo medo, pela tortura, pela vontade de estar certo ao menos uma vez?
Quantos choros não consolamos e quantas lagrimas que deixamos de jogar ao solo por pura vergonha e repressão de si?

Quantos sorrisos aniquilados e quantos beijos negados, tantos encontros e reencontros perdidos no fascínio
pela supremacia do ego.
Quantas manhãs, tardes e noites
entregues a busca incessante de nós mesmos,
uma corrida cega pelo prazer ideal.

Basta!
Chegou a hora do sol nascente.

Lucas "Coma" de Oliveira



7 mascaras e Outro Livro

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

domingo, 20 de setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

poetas de papel... povo sem medo do que dizem, lutam pelo oprimido e pobre, não temem homens armados, enfrentam as lutas de uma sociedade desigual, capitalista.foram presos, algemados, mas saíram de cabeça erguida como verdadeiros revolucionarios, gente do povo preocupados com o proximo, lutem de mãos erguidas e com palavras firmes destruão as barreiras da alienação
Esta poesia é escrita para lembrar de um amigo covardemente morte com seis tiros.O criminoso n unca ficou nem meia hora preso e ainda disse na reportagem que era cristão.

foi o teu tempo,
foi tua vida que tiraram,
foi teu sorriso removido pelo aço,
foi tua boca calada,
teu pensamento esmagado,

não está ao nosso lado,

não o veremos nunca mais,
você foi arrancado,
quem te levou não te quis devolver jamais

mas para nós estas vivo em nossa curta memoria
tornou-se o seu ser uma poesia de sangue e tristeza,
justiça que não foi feita,

amigo tirado,
amigo lembrado,

obrigado por ter existido, amigo.
Se a lei fosse poética
O mundo seria mais igual

Se os homens fossem poetas
Haveria momentos de magia nos ceus

se as letras de nossa carta magma
Tivessem sentimentos, começariam a ter sentido

Os pobres seriam ouvidos

As crianças se tornariam adultas

O mundo teria magia real

E a chuva cairia somente nas plantas

Então o poeta escrevera uma nova
Carta que libertara este país

Que libertará a consciência amarrada
De um povo amedrontado e surrado

Haverá um tempo de paz
Um tempo de consciência livre

Marcos Araujo

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